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China decidirá se celulares dobráveis serão sucesso ou modinha

21/11/2019

Na hora de assistir a um filme, ler um relatório ou jogar, frequentemente preferimos um smartphone de tela grande. No momento de carregá-lo no bolso, no entanto, desejamos que seja o menor e o mais leve possível. Uma alternativa há tempos sonhada pela indústria se materializou nas últimas semanas com a estreia de smartphones como Huawei Mate X e Galaxy Fold. Como todo produto novo, é difícil saber de imediato se estamos diante de produtos disruptivos, que mudarão o futuro como fez o iPhone em 2007 ao investir em um dispositivo sem teclado físico, ou se essa será apenas uma modinha, que não criará uma nova tendência de consumo.

Maior mercado mobile do mundo, maior fabricante mundial de hardware e maior consumidor global de smartphones, a China exercerá um papel central para definir como os celulares com telas flexíveis serão lembrados no futuro. Nesta semana, por exemplo, a Huawei anunciou que seu modelo dobrável Mate X, com tela de 6 polegadas (15,24 cm) quando fechado e 8 quando aberto (20,32 cm, equivalente a um iPad mini) teve as vendas esgotadas na China em menos de 24 horas. A fabricante afirma ser capaz de produzir 100 mil unidades do modelo dobrável por semana. A rival sul-coreana Samsung, que enfrenta dificuldades no mercado chinês para sobreviver à competição com fabricantes locais, como Xiaomi.